O olhar público
as artistas que reinventaram a rua
Terças de 19 às 21h
de 22 de agosto a 12 de setembro (aulas ao vivo gravadas)
"Há em certas mulheres uma grandeza artificial ligada ao movimento dos olhos, a um meneio de cabeça, aos modos de andar etc.". Esta citação de La Bruyère é, segundo Balzac, um dos poucos textos que abordam a "teoria do andar" até aquele momento da história. E sobre as mulheres que andam havia muito menos. Como a maquiagem que embeleza as mulheres por "pompas artificiais, seja qual for o meio a que pertençam" (Charles Baudelaire), o andar nas ruas está relacionado à maneiras artificiais e condutas socialmente determinadas, estabelecidas principalmente a partir de jogos de olhar: quem olha e quem é olhado? Tal qual a história da arte, está em jogo a relação entre os sujeitos e objetos do olhar e que demonstra as relações de poder.
Seria correto dizer que apenas artistas homens andavam errantes e solitários (flâneur) nas ruas? Segundo Laure Elkin, ao contrário do que imaginamos, muitas mulheres ocuparam as ruas, sozinhas ou acompanhas. As mulheres artistas e seus enfrentamentos do olhar no cenário público das ruas - de Paris no século 19 a São Paulo no século 21 - são nossos focos nos 4 encontros desse curso "pocket" do projeto "Um teto seu", que desde o começo busca investigar os limites das práticas artísticas e as ocupações espaciais das mulheres na história da arte.
Inscrições encerradas
"Pare, reflita, admire, fique atento a seus próprios rumos - essas placas antigas estão sempre nos aconselhando e exortando. (...) O mero processo de nos manter vivos exige todas as nossas energias".
-- Virginia Woolf, Cenas Londrinas
"Paris é uma cidade que você consegue ler sem um mapa.(...) Essas ruas são um poema a espera de romper a casca de ovo para nascer - de repente é Páscoa; os ovos por toda parte.
-- Patti Smith, Devoção
INVESTIMENTO
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Por que entendemos o curso como um investimento?
Você sairá do curso com uma super bagagem artística e cultural, conhecendo mais sobre a História da Arte, porém a partir de uma perspectiva diferente e inovadora. O conhecimento é um bem imaterial que adquirimos para nos tornamos pessoas mais esclarecidas e conscientes dentro da sociedade. Ir a um museu com essa bagagem não impede e nem racionaliza a surpresa e experiência sensível com a obra de arte, ao contrário, potencializa sua relação com ela.
Imagens utilizadas na divulgação: Fotografias de Alice Austen e Ilse Bing respectivamente.